Dia 29 de Julho de 1907 o primeiro acampamento escutista começava na ilha de bownsea.
Este fim de semana, o 773 também partirá para uma nova aventura, repleta de grandes aventuras. Um desejo adiado, concretizado agora, pela resiliência de cada um de nós, pela vontade individual e pela cooperação de grupo.
Os últimos tempos foram tempos históricos de avanços e recuos, fizemos escutismo em casa, recomeçámos e este Verão termina com o nosso ACAZORES.
O escutismo faz-se em campo, em grupo, em patrulha e agrupamento. É nesta realidade que acontece, que nos desafiamos, que ultrapassamos dificuldades. Esta é a essência de ser escuteiro, estar sempre alerta para o que nos rodeia, dar a mão ao próximo, deixando o que nos rodeia melhor que o encontramos.
Organizar e preparar uma atividade com um oceano pelo meio para mais de uma centena de jovens envolve imensos desafios. A forma entusiasmante como cada um de vós se envolveu nas preparações deve deixar-nos a todos bastante orgulhosos, motivados e esperançosos para o futuro, porque percebem que cada bocadinho de vós faz a diferença, porque ser escuteiro é estar alerta da melhor vontade.
No 773 não conseguimos fazer as coisas pela metade e até chegarmos e até mesmo em campo estaremos a ultimar detalhes para que esta atividade seja inesquecível, para que o espírito do escutismo saia reforçado em cada um de nós. Peço-te agora um exercício de reflexão. Onde nos teus projetos de vida, terias a possibilidade de sair fora da rotina e viver uma semana entre egípcios, gregos, nórdicos e templários? A vivência do imaginário do escutismo é das coisas mais ricas que a metodologia escutista tem, transportar a nossa imaginação a viver e a fazer histórias. Por isso aproveitem para imaginar, para criar, para viverem o imaginário do ACAZORES, aproveitem a ilha e aproveitem para enriquecer-vos com o que cada um pessoalmente tem para dar.
Confesso que a ansiedade é grande para estar em campo e ficar mais rico com a sabedoria de cada um de vós.
Uma canhota 773 até amanhã.